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O “Galo de Barcelos” é o souvenir mais popular de Portugal, vendido como bibelot, porta-chaves, íman para frigorífico, postal... Em Cantar de Galo, ele ganha vida. Altivo, conta-nos a sua história: salvou da forca um peregrino erradamente acusado de um crime. Mas não está satisfeito, exige explicações e quem surge para o esclarecer é Salazar, o ditador que manteve Portugal no fascismo durante 40 anos. É assim que o galo fica a saber que, afinal, faz parte da ficção nacionalista manipuladora que Salazar inventou.

A organização da bienal Manifesta 15 Barcelona Metropolitana divulgou ontem (17 dezembro 2024) os resultados das 12 semanas de programação da mostra, que este ano contou com as participações de Carlos Bunga, Hugo Canoilas, Diana Policarpo e Maja Escher, apoiadas pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) na sequência de um Acordo de Cooperação Internacional com a Fundação Manifesta com vista a promover a presença da cultura e da criação artística contemporânea portuguesa em Espanha e no espaço europeu. 

“MONO-NO-AWARE” (a beleza invisível das coisas efémeras), o mais recente espectáculo do coreógrafo Rafael Alvarez, convida a uma viagem poética e meditativa, através de uma paisagem minimalista e enigmática, interpelada pelo conceito japonês do mono-no-aware. Um mergulho numa metáfora de mundos flutuantes (ukiyo) e coisas belas e frágeis, para reflectir sobre a extravagância das coisas simples num mundo complicado. Um colete de salvação, para respirar à tona de água, a vida de todos os dias, no meio do fumo de todos os dias.

A Direção-Geral das Artes comunicou hoje a decisão final aos curadores convidados para apresentar um projeto curatorial e expositivo que irá representar oficialmente Portugal na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia 2025.

Terminou este domingo, dia 24 de novembro de 2024, a representação oficial portuguesa na 60.ª Exposição Internacional de Arte Bienal de Veneza com o projeto coletivo Greenhouse, de Mónica de Miranda, Sónia Vaz Borges e Vânia Gala. O projeto desafiou lógicas instituídas de produção e representação artísticas, que tantas vezes reproduzem relações abissais entre curadores/artistas, criadores/críticos, arte/academia.

Writing On New Realities é um projeto dramatúrgico de colaboração internacional entre A Turma (Porto) e a GalataPerform (Istambul), que se desenvolve ao longo de dois anos através de laboratórios de criação e residências artísticas em ambos os países.

A Direção-Geral das Artes comunicou hoje os resultados provisórios aos curadores convidados para apresentar um projeto curatorial e expositivo que irá representar oficialmente Portugal na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia 2025.

Terminal” aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de interface, de ligação para outra dimensão, outra linguagem. Se queremos concentrar-nos, por um lado, na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza por toda a parte – essa festa despudorada do ser humano enquanto tudo arde -, queremos também atravessar o “terminal” para o futuro, procurando vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana.

Na próxima semana, dia 20 de novembro, o Catálogo GREENHOUSE, do projeto que representou Portugal na 60ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia, será lançado no Palazzo Franchetti, em Veneza. A publicação entrelaça textos de artistas, curadores e teóricos sobre temas de ecologia, identidade, história e diáspora em relação às práticas artísticas contemporâneas.

O espectáculo Manifestos Para Depois do Fim do Mundo de Isabel Costa, produzido pela companhia de teatro Os Possessos, é apresentado em Dresden, na Alemanha, no festival Fastforward, que seleciona jovens encenadores europeus. O projecto é apoiado pelo European Fund for Emerging Artists (EFFEA), que atribuiu ao projecto uma bolsa para este se desenvolver junto de públicos internacionais.

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