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A Direção-Geral das Artes comunicou hoje a decisão final aos curadores convidados para apresentar um projeto curatorial e expositivo que irá representar oficialmente Portugal na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia 2025.

Terminou este domingo, dia 24 de novembro de 2024, a representação oficial portuguesa na 60.ª Exposição Internacional de Arte Bienal de Veneza com o projeto coletivo Greenhouse, de Mónica de Miranda, Sónia Vaz Borges e Vânia Gala. O projeto desafiou lógicas instituídas de produção e representação artísticas, que tantas vezes reproduzem relações abissais entre curadores/artistas, criadores/críticos, arte/academia.

Writing On New Realities é um projeto dramatúrgico de colaboração internacional entre A Turma (Porto) e a GalataPerform (Istambul), que se desenvolve ao longo de dois anos através de laboratórios de criação e residências artísticas em ambos os países.

A Direção-Geral das Artes comunicou hoje os resultados provisórios aos curadores convidados para apresentar um projeto curatorial e expositivo que irá representar oficialmente Portugal na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia 2025.

Terminal” aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de interface, de ligação para outra dimensão, outra linguagem. Se queremos concentrar-nos, por um lado, na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza por toda a parte – essa festa despudorada do ser humano enquanto tudo arde -, queremos também atravessar o “terminal” para o futuro, procurando vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana.

Na próxima semana, dia 20 de novembro, o Catálogo GREENHOUSE, do projeto que representou Portugal na 60ª Exposição Internacional de Arte - La Biennale di Venezia, será lançado no Palazzo Franchetti, em Veneza. A publicação entrelaça textos de artistas, curadores e teóricos sobre temas de ecologia, identidade, história e diáspora em relação às práticas artísticas contemporâneas.

O espectáculo Manifestos Para Depois do Fim do Mundo de Isabel Costa, produzido pela companhia de teatro Os Possessos, é apresentado em Dresden, na Alemanha, no festival Fastforward, que seleciona jovens encenadores europeus. O projecto é apoiado pelo European Fund for Emerging Artists (EFFEA), que atribuiu ao projecto uma bolsa para este se desenvolver junto de públicos internacionais.

O FIM ESTÁ NO PRINCÍPIO E, APESAR DE TUDO, CONTINUAMOS.
Olhamos à volta e não vemos ou procuramos não ver. Se vemos, quase não acreditamos possível. Se vemos melhor, a miséria está aí. Perto, dentro de portas. Na casa ao lado. Na rua de cima. Longe, filtrada pelo écran, distorcida pela narrativa, real nos corpos mutilados, nos mortos-vivos, nos vivos-mortos.
Mais perto ainda, dentro de nós.
Se olharmos com uma boa lente, de grande alcance, uma lente que atravesse tempo e espaço, reconheceremos a eternidade, a inevitabilidade, a absurdidade de tudo isto.

Depois da estadia no Temps d'Images Lisboa, o coletivo SillySeason prepara-se para a estreia internacional do espetáculo "Tordesilhas" em Santiago do Chile.

Durante duas semanas, o coletivo, juntamente com os chilenos e brasileiros David Atencio Herrera, Mateus Favero, Eduardo Vásquez, Emilie Becker e uma vasta equipa de técnicos e criativos, "vão pensar, repensar e descoser o Tratado de Tordesilhas". 

A estreia será no Teatro UC (Santiago do Chile) dias 24, 25 e 26 de outubro. 

Em "Falsos Amigos" (o novo projeto em cocriação de Miguel Pereira com o coreógrafo catalão Guillem Mont de Palol), Miguel e Guillem tentam construir "uma relação de amizade semântica falsa, posicionando-se num espaço de contraste entre o que há de semelhante e o que há de diferente, entre eles e a própria realidade, criando um discurso absurdo, delirante e divertido através das palavras, dos gestos e dos objetos".

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